Personagens

Osvaldo Azzarine Rolla (Foguinho)

Foguinho, nasceu no dia 9 de setembro de 1909 na cidade de Porto Alegre.  Ele marcou época como jogador (atacante) do Grêmio, mas se destacou também como árbitro de futebol, treinador revolucionário e, por fim, comentarista esportivo.

Iniciou a carreira de treinador do Foot-Ball Club Esperança de Hamburgo Velho onde montou grandes equipes, decolando na carreira. Em 1953 foi nomeado como Consul do Esperança na capital do estado.

Atuou como  treinador nos seguintes Clubes

1950 a 1952 - Esperança/ NH
1953 a 1955 - Cruzeiro/ Poa
1955 a 1961 - Grêmio
1960 - Brasil de Pelotas
1961 a 1962 - Cruzeiro
1965 a 1966 - Pelotas
1976 - Grêmio

Títulos como Jogador Grêmio

Campeonato Gaúcho: 1931 e 1932, Citadino de Porto Alegre: 1930, 1931, 1932, 1933, 1935, 1937 (AMGEA-E), 1938 (AMGEA-E) e 1939

Como treinador Grêmio

Campeonato Gaúcho: 1956, 1957, 1958 e 1959, Citadino de Porto Alegre: 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960.


Breno Steffen (Geada)

Geada nasceu em 06 de maio de 1921  na cidade de Campo Bom-RS. Usando sempre a camiseta 9, iniciou a carreira com apenas 15 anos no Clube 15 de Novembro de Campo Bom, depois veio para o Esperança e por destacar-se foi contratado pelo Grêmio Futebol Porto-Alegrense. 

Encerrou a carreira aos 37 anos no Esporte Clube Floriano (atual, Novo Hamburgo), onde também foi técnico. Foi considerado pela crônica do Estado como "o melhor jogador de futebol de todos os tempos no Vale do Sinos".

Titulos como Jogador

1948 - Campeonato Extra de Porto Alegre (Grêmio
1949 - Campeonato Extra de Porto Alegre (Grêmio)
1949 - Campeonato Citadino de Porto Alegre (Grêmio)
1949 - Campeonato Gaúcho (Grêmio)

Foi titular da Seleção Gaúcha no campeonato de Brasileiro de Seleções e após destaque, foi convocado para a Seleção Brasileira principal, que disputou a Copa do Mundo de 1950. Jogou nos países do Prata, excursionou invicto pela América Central e fez gol no Maracanã, recém inaugurado.


Alceu Mário Feijó

Feijó, nasceu em 14 de junho de 1927, na cidade de São Francisco de Paula-RS. Ainda jovem mudou-se para Novo Hamburgo, fixando residência no bairro Vila Nova. Após formar-se em mecânica na Escola Técnica Parobé atuou como professor desta especialidade no Senai e na Escola Técnica Vocacional, atual Escola Estadual Alberto Pasqualini. 

No período em que morou na Vila Nova, teve como vizinho Stork, então goleiro do Foot-ball Club Esperança. Este lhe convidou para conhecer o clube de Hamburgo Velho, que veio ser seu time do coração. No Esperança atuou como jogador e depois como presidente. Ainda como atleta vestiu as camisetas do Futebol Clube Municipal (Vila Nova), Sport Club São José (São José) e Esporte Clube Guarany (Guarani).

Como fotógrafo participou de várias campanhas nacionais e internacionais para a consolidação da indústria calçadista. Foi diretor do Departamento Fotográfico e cronista do Grupo Editorial Sinos. Recebeu a nomeação de Cidadão de Novo Hamburgo em 2000. Sua obra fotográfica foi reunida no livro "Alceu Feijó: a imagem além do tempo". Com mais de 150 registros do profissional, o livro mostra a versatilidade de Feijó e seu entusiasmo pelo jornalismo.


Urbano Arnecke "Caneco"

O hamburguense URBANO ARNECKE (1922-1989), conhecido pelo apelido de "Caneco", era famoso goleiro de futebol. Jogou vários anos no FBC Esperança , no Grêmio Porto-Alegrense e encerrou a carreira no Juventus, de São Paulo. Sua grande popularidade o fez eleger-se duas vezes vereador aqui em Novo Hamburgo, nas legislaturas de 1956 a 1959 e de 1960 a 1963, sendo que, para a última, obteve a maior votação. 

Foi vice-prefeito no período de 1969 a 1973. Por três vezes, exerceu a presidência da Sociedade Ginástica de Hamburgo Velho. Urbano gostava muito de carnaval. Organizou e comandou um bloco humorístico denominado "General da Banda" que animou muitos desfiles carnavalescos da Cidade.


Victor Hugo Kuntz

O hamburguense VICTOR HUGO KUNZ (1918-1975), popularmente conhecido por "Charuto" ou simplesmente Kuntz, participou ativamente desde a juventude da vida comunitária da Cidade, muitas vezes liderando importantes iniciativas. Foi jogador, treinador e presidente do Futebol Clube Esperança. Cantava, inclusive como solista, no Coro Júlio Kunz, da Sociedade Aliança. Foi presidente, de 1972 a 1974, da Fundação Cidade do Menor São João Bosco, mantenedora do "Lar da Menina'. 

Teve destacada atuação na política municipal. Vereador nas legislaturas de 1964-67 e de 1968-71, em 1965 presidiu a Câmara de Vereadores. Foi também presidente do diretório municipal da Aliança Renovadora Nacional-ARENA. Profissionalmente, dedicou-se à fábrica de formas Kunz, dos seus familiares, e ao comércio, por conta própria, de couros e solas para sapatos.


Júlio Kunz Filho

Nascido em 1897 na cidade de Novo Hamburgo, Kunz residia no bairro de Hamburgo Velho com seus familiares. Iniciou a carreira no futebol como goleiro do Foot-Ball Club Esperança, atuando pelo clube entre 1914/15. Após esta passagem atuou pelo Sport Club Novo Hamburgo entre 1916/17, onde após destacar-se foi convidado a defender as cores do Grêmio, disputando neste primeiro ano paralelamente o campeonato municipal de porto Alegre e jogos amistosos pelo Novo Hamburgo. Já em 1918/19 atua em definitivo pelo tricolor portoalegrense.  Em fins de 1919 viria para o Rio de Janeiro, então capital da República. Ao chegar, teve rápida passagem pelo gol do Silva Manoel Football Club, clube de vida curta sediado no Centro da cidade e que disputou só naquele ano o torneio da Associação Carioca de Sports Athleticos (entidade paralela à oficial Liga Metropolitana), antes de ser extinto e mais tarde refundado. 

Sua excelência como goleiro, um dos maiores do futebol brasileiro em seu tempo e o primeiro fenômeno do gol do Flamengo, dotado de agilidade e elasticidade impressionantes, Kunz viveu o auge de sua carreira nas três temporadas completas em que defendeu o Flamengo do RJ, conquistando por duas vezes o Campeonato Carioca e outras duas o então prestigioso Torneio Início, além de vencer o Campeonato Sul-Americano de 1922 defendendo o gol da Seleção Brasileira. 

Mesmo que posteriormente tenha participado de outro feito histórico do futebol brasileiro - a lendária e triunfante excursão europeia do hoje extinto clube Paulistano, de Arthur Friedenreich. De nome firmado como o melhor goleiro do futebol carioca, Kunz seguiu incontestável no posto de titular da Seleção Brasileira que embarcaria para a Argentina disputar mais um Campeonato Sul-Americano.

Nesta competição a Seleção terminaria no Sul-Americano como vice-campeã, superando uruguaios e paraguaios nos critérios de desempate, e atrás dos argentinos, que venceram as três partidas. Mas coube a Kunz o reconhecimento maior. A imprensa platina o apelidou "El Coloso", por suas exibições magistrais no gol brasileiro. Após o Sul-Americano, Kunz voltou para Novo Hambugo -RS, sua cidade natal, onde passaria férias. De volta ao Rio, receberia do clube uma medalha de ouro especial com o "CRF" gravado. 



© 2021 Foot-Ball Clube Esperança | Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora