Uniformes

Evolução dos Uniformes no Futebol Mundial

Os primeiros uniformes de futebol surgiram por volta de 1870 na Inglaterra, país de origem do esporte, e começaram a ser usados durante o Campeonato Inglês para diferenciar os jogadores dos dois times em campo. A mudança nas roupas resultou em novas regras para o jogo: até então, não eram permitidos passes a frente da linha da bola e nem a longas distâncias, mas após as mudanças, a diferenciação dos jogadores ficou mais fácil e os passes longos foram normalizados, tornando o jogo mais dinâmico.

Os uniformes multicoloridos passaram a atrapalhar mais do que ajudar, ainda mais nas condições climáticas inglesas, com neblina, chuva e até neve. Então, passou a ser comum uniformes com uma só cor ou ao menos com uma cor predominante. 

Esse foi um fator contextual, mas tinha outro, ainda mais importante: o econômico. Camisas multicoloridas eram caras e os jogadores nesta época precisavam comprar seus próprios uniformes. Com a forte adesão de classes trabalhadoras no jogo na Escócia, ter uniformes coloridos significava que custava mais caro jogar por esse time. Ter uniformes multicoloridos significava perder boa parte dos jogadores. Eram comuns, então, camisas de uma cor só, com azul marinho, vermelho, marrom, verde e, um pouco mais raro, branco. Acontecia também de ter uniformes listrados em duas dessas cores - algo relativamente simples de fazer já naquela época.

Com isso, tornou-se ainda mais importante que os espectadores nos estádios conseguissem identificar bem os dois times, então os uniformes tinham que ter contraste um com o outro. As cores primárias eram as escolhidas para tonar isso possível - e mais barato também, é claro. O profissionalismo também mudou quem pagava pelas camisas. Em vez dos jogadores, os clubes passaram a cobrir esse custo e, portanto, queriam gastar o menor valor possível. Isso reforçou então os uniformes mais simples com cores mais básicas e a escolha por uma cor predominante em cada time.

Os uniformes passaram a fazer parte do time, incluindo registro na liga para determinar as cores de cada um e impedir uniformes iguais. Até o surgimento da segunda divisão na Inglaterra, cada time era "dono" de uma cor. A criação da segunda divisão tornou obrigatório que os times tivessem uma camisa reserva branca para usarem quando a cor fosse muito parecida com a do adversário. Os times com camisas brancas eram obrigados a ter um jogo de camisas coloridas para a mesma situação

Durante os anos 1910 e 1940, os uniformes eram confeccionados em tecido de brim, uma mistura de linho e algodão, com cortes semelhantes à alfaiataria - camisa polo de manga longa com colarinho e calção branco até os joelhos. O brim era um tecido pesado e com alta absorção de calor. O uniforme retinha todo o suor dos jogadores, deixando-os mais pesados e cansados ao final das partidas, o que dificultava a performance em campo.

Foi só em 1954 que a Seleção da Inglaterra apareceu com um novo modelo de uniforme, e foi imitada pelas demais seleções: os calções ficaram mais curtos e as camisas perderam as mangas longas e o colarinho, dando lugar as golas em V e mangas mais curtas. Os tecidos também mudaram - aderiram a uma mistura de algodão e fibras mais leves que melhorava a movimentação em campo.

Os uniformes, agora, faziam parte das regras do jogo e não eram só um elemento para diferenciar os times. 


Evolução dos Uniformes no FBC Esperança

Desde a fundação do clube até metade da década de 30, os uniformes utilizados pelo Esperança eram com camisetas na cor verde, com mangas longas, golas, estas com cordões para regular abertura ou fechamento. Algumas camisetas tinham cor única outras com listras verticais. A parte inferior era composta por bermudas que necessitavam de cintos, na cor preta, mais tarde na cor branca, complementando com meiões pretos. Era normal acontecer variações de cores e tons nos uniformes de acordo com o tecido disponíveis pelo fornecedor da cidade. 

O primeiro uniforme com escudo "modelo 1" do Verdoengo que se tem registro foi usado em 1925, com camiseta manga longa na cor branca, bermuda, branca e meias pretas. O segundo modelo onde aparece escudo em 1938, este já em gola V e com mangas curtas. Neste período já com versões de uniformes principal e versão em branco. Os primeiros escudos eram feitos de forma artesanal por bordadeiras, pintados a mão ou com recortes de tecido e costurados na camiseta. Por este motivo não havia um padrão na produção, ocasionando diferenças nos modelos apresentados.

Em 1940 aparece a 'versão 2" do escudo, tanto em modelos com gola ou em forma "V". Em 1943 o clube utiliza uniformes sem escudo, apenas com a descrição "Esperança" no peito. 

Já no final da década de 40 surge o escudo "modelo 3". Importante ressaltar que somente em 1947 há o registro na Inglaterra dos primeiros uniformes com numeração, o que veio a se disseminar aos demais países a partir na Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil, definindo com numeração do 1 ao 11 para escolha dos titulares.

No inicio da década de 50 saem os calções e meias pretas, marcando de forma definitiva os uso das cores oficiais do clube, o "verde e braco". Ainda neste período haviam jogos de uniformes sem a presença do escudo oficial do clube.





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